
Denúncia Explosiva contra Grupo Liu Abao
Um ex-funcionário do Parque Tecnológico Hengan, localizado em Kokang, no norte de Mianmar, revelou detalhes chocantes sobre as operações do grupo liderado por Liu Abao. De acordo com o depoimento, a alta administração da empresa teria transferido suas atividades para Mok Bai, no Camboja, após a intensificação das operações policiais chinesas contra redes de fraude transnacional.
Segundo a fonte, a mudança estratégica buscou garantir a continuidade das atividades criminosas, mantendo os métodos de exploração de cidadãos chineses aliciados para trabalhar em esquemas de fraude.

Violência e Controle em Hengan
A denúncia descreve o ambiente do parque como um verdadeiro campo de tortura, no qual trabalhadores chineses eram atraídos com falsas promessas de emprego, mas acabavam presos em condições desumanas.
Os métodos de punição incluíam:
Choques elétricos com bastões.
Confinamento em gaiolas de cães.
Privação de comida e água.
Agressões físicas que levavam a mutilações permanentes.
Testemunhas confirmaram que diversos trabalhadores não resistiram às agressões, tendo seus corpos descartados em áreas montanhosas por milicianos contratados pelos administradores do parque.

Resistência e Falsa Libertação
Apesar das promessas de libertação após as operações policiais chinesas, muitos trabalhadores que tentaram se cadastrar para retornar à China acabaram sendo espancados brutalmente. Há relatos de pessoas que tiveram braços e pernas quebrados como punição por tentar escapar.
Esses episódios reforçam a gravidade do controle violento exercido pela gestão do parque, que usava o medo como instrumento para forçar a participação em esquemas fraudulentos.

Transferência para o Camboja
Diante da pressão crescente, a administração do Grupo Liu Abao decidiu transferir os altos escalões do parque para o Edifício Sanhe e, posteriormente, para o Hotel Dongcheng CKC. Atualmente, segundo a denúncia, a base operacional foi instalada em Mok Bai, no Camboja, onde as atividades de fraude continuam ativas.
Os principais líderes identificados foram:
Chen Zong (apelidado de “Chen”, chefe máximo).
Xiong Yunan (“Xiong Zong”, segundo no comando).
Xiao Mago (segurança e executor).
Di Ge (responsável financeiro).
Outros gestores: Wang Hao, Ajin, Apeng, Huo Shan e Yige.
Apelo às Autoridades Chinesas
O denunciante afirmou ter sido subordinado direto de Wang Hao, e ressaltou que seu objetivo é colaborar com as autoridades chinesas para que os criminosos sejam presos. Ele reforça que o parque tecnológico Hengan se tornou símbolo de crueldade, exploração e fraude organizada.
O caso chama atenção para a necessidade urgente de cooperação internacional entre China, Camboja e Mianmar, a fim de desmantelar redes criminosas que exploram cidadãos inocentes em esquemas transnacionais de estelionato.
Fique atento: mantenha-se informado e esteja sempre alerta contra violência, golpes e crimes virtuais.