Escândalo em Sihanoukville: fraudes e fuga

Escândalo em Sihanoukville: fraudes e fuga

Homem chinês acusado de fuga após prostituição e fraudes em Sihanoukville

Escândalo expõe fraudes e fuga em Sihanoukville

Nos últimos dias, a comunidade chinesa no Camboja e canais no Telegram denunciaram um episódio que gerou ampla indignação em Sihanoukville e na região de Qixinghai. Um homem identificado como “A Mu”, de origem chinesa de Fujian, foi acusado de fugir sem pagar após contratar serviços de prostituição, além de ser apontado como alto executivo de um grupo ligado a operações fraudulentas no país.

Segundo os relatos, o indivíduo consumiu serviços em uma casa noturna, recusou-se a quitar a conta de 588 dólares e escapou pela janela para evitar o pagamento. O ato, classificado como humilhante e de má fé, trouxe prejuízo às funcionárias locais e rapidamente se espalhou pelas redes sociais, transformando-se em um escândalo moral.

Homem chinês acusado de fuga após prostituição e fraudes em Sihanoukville

Ligações com grupos de fraude em Qixinghai

As acusações contra “A Mu” vão além da fuga após prostituição. Informações apontam que ele seria um dos responsáveis pela administração de operações de fraude no bloco D3 do complexo de Qixinghai Changwan, local conhecido pela presença de redes de “pig butchering scams” — os chamados golpes do “abate de porcos”, nos quais vítimas são enganadas por falsas relações amorosas ou investimentos.

De acordo com investigações informais, o grupo controlado pelo acusado recruta cidadãos chineses através de falsas ofertas de empregos bem pagos, levando-os a se deslocar de forma ilegal até o Camboja. Ao chegar, muitos são obrigados a trabalhar em esquemas de fraude online contra estrangeiros e conterrâneos, consolidando uma rede de crimes cibernéticos e exploração de mão de obra.

Ameaças e repercussão social

O caso se tornou ainda mais grave após os denunciantes afirmarem que, caso o acusado não pague o valor devido em até três dias, sua identidade completa será exposta em toda Sihanoukville e Qixinghai. Além disso, foi ameaçado de ter seu endereço familiar na China divulgado, rotulado como “casa do golpista” e “lar da prostituição”.

A divulgação das acusações evidencia não apenas um problema de ordem moral, mas também o entrelaçamento entre crimes de natureza sexual e financeira que continuam a manchar a reputação da região. Para observadores locais, o episódio reforça a urgência de maior fiscalização contra quadrilhas que utilizam Sihanoukville e Qixinghai como base para operações ilegais.

Fique atento: mantenha-se informado e esteja sempre alerta contra violência, golpes e crimes virtuais.

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