
Prisão de Cidadão Chinês em Manila
Em 11 de janeiro de 2024, agentes do National Bureau of Investigation (NBI), órgão de investigação das Filipinas, prenderam um cidadão chinês identificado como Yu, também conhecido pelo apelido “Da Bao”. Ele é suspeito de envolvimento em um esquema internacional de sequestros, que teria conexões com a China, Filipinas e Malásia.
A vítima do caso seria um trabalhador de um POGO (Philippine Offshore Gaming Operator), setor que nos últimos anos tem sido alvo de operações contra fraudes e crimes associados.

Acusações Formais
De acordo com a imprensa filipina, Yu foi levado à promotoria do Departamento de Justiça (DOJ) em Manila no dia seguinte à prisão. Ele enfrenta múltiplas acusações, incluindo:
Violação da nova Lei de Combate às Drogas.
Posse ilegal de armas de fogo e munições.
Infrações relacionadas à Lei de Drogas Perigosas.
A promotoria esclareceu que a acusação de sequestro para extorsão será apresentada em processo separado, dentro dos próximos dias.

Processo de Investigação
O procedimento seguiu a chamada “inquest proceeding”, uma forma simplificada de avaliação para casos de prisão sem mandado judicial. Nesse tipo de audiência, o acusado pode optar por uma investigação preliminar ou permitir que o promotor decida imediatamente sobre a apresentação da denúncia formal.
Yu optou por não solicitar investigação preliminar, o que significa que os promotores devem emitir uma decisão no prazo máximo de 36 horas, conforme a lei filipina.

Contexto do Caso
Este incidente ocorre em meio a um aumento de crimes envolvendo estrangeiros em operações de jogos online (POGO) nas Filipinas. Muitos trabalhadores, incluindo chineses, têm relatado casos de exploração, tráfico humano e sequestro para resgate.
Autoridades filipinas destacaram que a prisão de Yu é um passo importante no combate a redes transnacionais de crime organizado, que frequentemente envolvem cidadãos de vários países do Sudeste Asiático.
Fique atento: mantenha-se informado e esteja sempre alerta contra violência, golpes e crimes virtuais.